Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 28
Filter
1.
Rev. bras. ciênc. esporte ; 40(3): 288-294, jul.-set. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-977490

ABSTRACT

Abstract Background/Aim Determine critical speed (CS) and running distance above CS (D'), as estimated from the 3-min all-out running test (3MT) is reliable and predictive of CS and D' determined from time trials. Methods Seven males (26 ± 5 years, VO2max: 56.6 ± 4.1 ml·kg-1·min-1) completed an incremental treadmill test, three separate time trials (Tlim) of 800, 1600, and 2400m to determine CS and D', and two 3MTs to estimate CS and D'. Results Estimates of trial 1 (CS =3.90±0.41 m·s-1, D'=176±42 m) and trial 2 (CS=3.89 ± 0.48 m·s-1, D' = 183±35 m) of the 3MT did not differ. Estimates of CS (ICC=0.95, CV=2.97%) and D' (ICC=0.93, CV=5.12%) from the 3MT were reliable. The 3MT trials provided valid estimates of CS as determined using regression of the three time trials (ICCs ranged 0.88-0.93, TE ranged 0.13-0.15 m·s-1, CV ranged 3.32-4.76%). The 3 MT underestimated D' by∼16%, a difference exceeding the test-retest variability. Conclusions Estimates of CS were valid and reliable; however, assessment of D' from the 3MT may not estimate anaerobic capacity accurately.


Resumo Antecedentes/Objetivo Determinar se a velocidade crítica (CS) e a distância acima da CS (D'), estimadaso pelo teste de três minutos máximo (3MT) é confiável e preditiva de CS e D' determinada a partir dos modelos lineares. Métodos Sete homens (26 ± 5 anos, VO2max:56,6 ± 4,1 ml·kg-1·min-1) completaram um teste incremental em esteira, três tomadas de tempo separadamente para 800, 1.600 e 2.400 m, para determinar CS e D' e 2 3MTs para estimar CS e D'. Resultados O primeiro 3 MT (CS = 3,90 ± 0,41 m·s-1, D' = 176 ± 42m) e o segundo 3 MT (CS = 3,89 ± 0,48 m·s-1, D' = 183 ± 35m) não foram diferentes. Estimativas do CS (ICC = 0,95, CV = 2,97%) e D' (ICC = 0,93, CV = 5,12%) a partir de 3 MT eram confiáveis. Os 3 MTs forneceram estimativas válidas de CS (ICC variou de 0,88-0,93, variaram de 0,13 a 0,15 ms TE, CV variou de 3,32 a 4,76%); 3 MT subestimou D' em ∼16%, uma diferença maior de variabilidade teste-reteste. Conclusões Estimativas CS são válidas e confiáveis. No entanto, a avaliação de D' a partir do 3MT não pode estimar com precisão a capacidade anaeróbica.


Antecedentes/Objetivos Determinar si la velocidad crítica (VC) y la distancia por encima de la VC (D'), según la estimación de la prueba de 3 minutos máximos (3MT) es fiable y predictiva de la VC y la D' determinada a partir de los mejores tiempos de carrera personales. Métodos Siete varones (26 ± 5 años, VO2máx: 56,6 ± 4,1 ml·kg-1·min-1) completaron una prueba progresiva en la cinta de correr, con tres períodos de tiempo separados de 800, 1.600 y 2.400 m para determinar la VC y la D' y dos 3MT para estimar la VC y la D'. Resultados Las estimaciones del ensayo 1 (VC = 3,90 ± 0,41 m·s-1, D' = 176 ± 42 m) y del ensayo 2 (VC = 3,89 ± 0,48 m·s-1, D' = 183 ± 35 m) de la prueba 3MT no fueron diferentes. Las estimaciones de la VC (ICC = 0,95; CV = 2,97%) y D' (ICC = 0,93; CV = 5,12%) a partir de la prueba 3MT fueron fiables. Las pruebas 3MT proporcionaron estimaciones válidas de la VC, como se determinó mediante regresión de las tres pruebas de tiempo (ICC se clasificaron desde 0,88 hasta 0,93 y la TE osciló entre 0,13 y 0,15 m.s-1, la CV varió del 3,32 al 4,76%). La D' 3MT subestimó el ∼16%, una diferencia superior a la variabilidad test-retest. Conclusiones Las estimaciones de VC fueron válidas y fiables; Sin embargo, la evaluación de D' desde la prueba de 3MT no puede estimar con precisión la capacidad anaeróbica.

2.
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum ; 20(2): 201-210, Mar.-Apr. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-958349

ABSTRACT

Abstract The aims of the present study were to assess the reliability of long sprint cycling performance in a group of recreationally trained cyclists and to provide thresholds for changes in performance for this particular group of subjects in repeated measures designs through a scale of magnitudes. Repeatability of mean power output during a 1-min cycling time trial was assessed in a group of 15 recreationally trained cyclists (26 ± 5, years, 176 ± 5 cm, 78 ± 8 kg). They were tested on separate days, approximately one week apart. The test and retest values for the whole group of cyclists were 7.0 ± 0.5 W/kg and 6.9 ± 0.6 W/kg (systematic change and 90% confidence limits of -1.0% ± 1.1%). Our results indicated good test-retest reproducibility (typical error of 1.8%, 90% confidence limits of 1.4% to 2.6%; intraclass correlation coefficient of 0.96, confidence limits of 0.91 to 0.99), but suggested a reduction of mean power for the "slower" subjects on retest (-2.0%, 90% confidence limits of ±1.8%). If not monitored, this systematic decrease could interfere in results of studies utilizing groups with similar performance levels, particularly investigating strategies to improve performance in sprint cycling exercises around 1 min. The thresholds for moderate, large, very large and extremely large effects for mean power output on long sprint cycling performance are about 0.4%, 1.3%, 2.3%, 3.6%, and 5.8%, respectively.


Resumo Os objetivos do presente estudo foram avaliar a confiabilidade do desempenho de sprint longo no ciclismo em um grupo de ciclistas recreacionais e fornecer limiares para mudanças no desempenho para este grupo de sujeitos em delineamentos de medidas repetidas, através de uma escala de magnitudes. A reprodutibilidade da potência média durante um contrarrelógio de 1-min foi avaliada em um grupo de 15 ciclistas recreativamente treinados (26 ± 5 anos, 176 ± 5 cm, 78 ± 8 kg). Eles foram avaliados em dias separados, com aproximadamente uma semana de intervalo. Os valores de teste-reteste no contrarrelógio de 1-min para o grupo inteiro foram 7,0 ± 0,5 W/kg and 6,9 ± 0,6 W/kg (mudança sistemática e limite de confiança de 90% de -1,0% ± 1,2%). Nossos resultados indicam boa reprodutibilidade teste-reteste (erro típico de 1,8%, limite de confiança de 90% de 1,4% para 2,6%; coeficiente de correlação intraclasse de 0,96, limite de confiança de 90% de 0,91 para 0,99), mas sugeriu uma redução da média de potência para os sujeitos "mais lentos" no reteste (-2,0%, limite de confiança de 90% de ±1,8%). Se não monitorada, esta queda sistemática na potência pode interferir nos resultados de estudos utilizando grupos com níveis similares de desempenho, particularmente investigando estratégias para melhorar o desempenho em sprints com duração próxima a 1 min. Os limiares para efeitos moderado, grande, muito grande e extremamente grande para média da potência em sprint longo no ciclismo são aproximadamente 0,4%, 1,3%, 2,3%, 3,6% e 5,8%, respectivamente.


Subject(s)
Humans , Adult , Bicycling , Athletic Performance/statistics & numerical data
3.
Rev. bras. ciênc. mov ; 25(4): 153-165, out.- dez.2017. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-882917

ABSTRACT

A relação entre desempenhos em diferentes distâncias com seus respectivos tempos fornece um válido, barato e prático índice de avaliação da capacidade aeróbia para natação. Este índice, conhecido como Velocidade Crítica, tem recebido muita atenção por pesquisadores, pois possibilita a substituição de outros indicadores de capacidade aeróbia que geralmente são caros ou demandam demasiado tempo do período de treinamento. No entanto, ainda não foi realizada uma compilação de estudos tratando da Velocidade Crítica com outros índices de capacidade aeróbia na natação. Assim, o objetivo desta revisão foi comparar a relação da Velocidade Crítica com outros índices de capacidade aeróbia comumente utilizados na natação como: Teste de 30 Minutos, Máximo Estado Estável de Lactato, Limiar Anaeróbio e Velocidade Aeróbia Máxima. Foi realizada uma busca bibliográfica nas bases de dados PubMed e SciELO, utilizando-se as seguintes palavras-chave: "Critical swimming speed", "critical swimming velocity" e "velocidade crítica and natação". Ao fim do processo de seleção foram incluídos 21 artigos para esta revisão. Foi observado que a relação da Velocidade Crítica com o Limiar Anaeróbio e o Teste de 30 Minutos é dependente da idade dos nadadores, requerendo cautela quando comparados. Também foi observado que a Velocidade Crítica superestima a intensidade do Máximo Estado Estável de Lactato e do Limiar Anaeróbio em nadadores adultos, indicando delimitar os domínios do exercício pesado e severo na natação. Contudo, a Velocidade Crítica pode ser influenciada pelas distâncias preditivas utilizadas para sua determinação, e assim, devem ser cuidadosamente selecionadas. Por fim, a Velocidade Crítica apresenta boa correlação com os principais índices aeróbios representando ser um bom parâmetro para avaliação da capacidade aeróbia em nadadores....(AU)


The relationship between distance covered and the time needed to cover it at maximal speed provide a valid, cheap and practice index to evaluate aerobic capacity in swimming. This index, known as Critical Swimming Speed, has received much attention for researchers, because it could replace other aerobic capacity indexes that usually are more expensive and demand more time of training. However, there is no compilation of studies involving Critical Swimming Speed and other aerobic capacity index on the literature. Hence, the purpose of this literature review was comparing the relationship between Critical Swimming Speed with others aerobic capacity indexes generally used in swimming as: 30-min Test, Maximal Lactate Steady State, Anaerobic Threshold and Maximal Aerobic Speed. The articles were surveyed on the scientific bases PubMed and SciELO using the following keywords: "Critical swimming speed", "critical swimming velocity" and "velocidade crítica and natação" (on Portuguese). At the end of the search process, 21 articles were included in the revision. It was observed that the relationship between Critical Swimming Speed with Anaerobic Threshold and 30-min Test is affected by the age of the swimmers, demanding caution when comparing these indexes. It was also observed that the Critical Swimming Speed overestimates the Maximal Lactate Steady State and Anaerobic Threshold in adult swimmers, which indicates a boundary between the heavy and severe intensity domains during swimming exercises. However, the predictive distances used for the Critical Swimming Speed determination may influence on its final value and, thus, they should be carefully selected. Lastly, Critical Swimming Speed shows a good correlation with major aerobic indexes and represents a good aerobic capacity parameter to evaluate swimmers....(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Athletes , Athletic Performance , Lactic Acid , Oxygen Consumption , Physical Education and Training , Swimming , Speed Meters
4.
Rev. bras. educ. fís. esp ; 30(3): 553-563, jul.-set. 2016. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-829792

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste estudo foi determinar o modo e o grau com que variáveis aeróbias e anaeróbias influenciam o desempenho e a fadiga em "sprints" repetidos (RS) na corrida. Para este fim, participaram do estudo 24 homens, sendo oito corredores velocistas, oito corredores fundistas e oito sujeitos ativos. Em uma pista sintética de atletismo estes sujeitos foram submetidos aos seguintes testes: 1) teste incremental para determinação do VO2max e da velocidade aeróbia máxima (VAM); 2) teste de velocidade constante realizado a 110%VAM para determinar a cinética do VO2 durante exercício e o máximo déficit acumulado de oxigênio (MAOD); 3) teste de "sprints" repetidos (10 "sprints" de 35 m, intercalados com 20 s de recuperação) para determinar o tempo total dos "sprints" (TT), tempo do melhor sprint (TM) e a queda do desempenho em percentual (Sdec). Para analisar a diferença entre os grupos e as relações entre as variáveis foram utilizadas a análise de variância ANOVA "one-way", complementada pelo teste de Tukey, e a correlação de Pearson, respectivamente. O TT em RS foi diferente significativamente entre todos os grupos (velocistas, 49,5 ± 0,8 s; fundistas, 52,6 ± 3,1 s; ativos, 55,5 ± 2,6 s) e Sdec foi significativamente inferior em fundistas comparado aos outros grupos (velocistas, 8,9 ± 2,1%; fundistas, 4,0 ± 2,0%; ativos, 8,4 ± 4,4%). O TT foi correlacionado significativamente com o TM (r = 0,85, p < 0,01) e com o MAOD (r = - 0,54, p < 0,01). Além disso, Sdec foi correlacionado significativamente com variáveis aeróbias (VO2max, r = - 0,58, < 0,01; VAM, r = - 0,59, p < 0,01; constante de tempo "tau", r = 0,45, p = 0,03). Portanto, conclui-se que apesar de índices aeróbios influenciarem na redução da fadiga em RS, o desempenho em RS é principalmente influenciado por características anaeróbias.(AU)


Abstract This study aimed to determine the manner and degree to which aerobic and anaerobic variables influence repeated running sprint performance and ability. Twenty four males (sprinters = 8, endurance runners = 8 and physical active subjects = 8) performed in a synthetic track the following tests: 1) incremental test to determine the VO2max and the maximum aerobic velocity (MAV); 2) constant velocity test performed at 110% of MAV to determine the VO2 kinetics and the maximum accumulated oxygen deficit (MAOD); 3) repeated sprint test (10 sprints of 35-m interspersed by 20s) to determine sprint total time (TT), best sprint time (BT) and score decrement (Sdec). Between-groups comparisons and the correlations between variables were analyzed by one-way ANOVA with a Tukey post-hoc tests and Pearson correlation, respectively. TT was significantly different among all groups (sprinters = 49.5 ± 0.8 s; endurance = 52.6 ± 3.1 s; active = 55.5 ± 2.6 s) and Sdec was significantly lower in endurance runners as compared with sprinters and physical active subjects (sprinters = 8.9 ± 2.1%; endurance = 4.0 ± 2.0%; active = 8.4 ± 4.4%). TT correlated significantly with BT (r = 0.85, p < 0.01) and MAOD (r = - 0.54, p < 0.01). Moreover, Sdec was significantly correlated with aerobic parameters (VO2max, r = - 0.58, p < 0.01; MAV, r = - 0.59, p < 0.01; time constant tau, r = 0.45, p = 0.03). In conclusion, although the aerobic parameters have an important contribution to RS ability, RS performance is mainly influenced by anaerobic parameters.(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Athletic Performance , Oxygen Consumption , Physical Education and Training , Running
5.
Rev. bras. educ. fís. esp ; 29(3): 361-369, jul.-set. 2015. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-762003

ABSTRACT

Os objetivos desse estudo foram: 1) verificar as respostas do lactato sanguíneo e da frequência cardíaca (FC) durante um protocolo de campo específico de remada no surfe; 2) correlacionar os índices de capacidade e potência aeróbia determinados nesse protocolo específico com o tempo de prática da modalidade e variáveis antropométricas. Participaram deste estudo nove sujeitos (24 ± 4,5 anos; 72,2 ± 6,7 kg; 178,4 ± 4,8 cm) que foram submetidos a um teste progressivo intermitente de remada sobre a sua própria prancha de surfe, do tipo vai e vêm, com velocidades iniciais entre 1-1,1 m/s e incrementos de 0,05 m/s a cada 3 min até a exaustão voluntária. Uma resposta linear e exponencial foram observadas para a FC e o lactato sanguíneo, respectivamente, durante o protocolo incremental. Este comportamento foi semelhante ao demonstrado durante protocolos incrementais com objetivo de avaliar a capacidade e a potência aeróbia realizados em outras modalidades cíclicas. Além disso, foram encontradas correlações significantes entre o pico de velocidade (PV) e a velocidade correspondente ao início do acúmulo de lactato no sangue (vOBLA) (r = 0,87, p = 0,005) e do PV com tempo de prática de surfe (r = 0,70, p = 0,03). No entanto, não foram encontradas correlações significativas entre PV e vOBLA com nenhuma das variáveis antropométricas mensuradas. Assim, podemos concluir que o protocolo incremental específico de remada no surfe utilizado no presente estudo poderia ser uma ferramenta útil na determinação de índices relacionados à capacidade (vOBLA) e potência (PV) aeróbia de surfistas.


The aim of this study were: 1) to analyse heart rate (HR) and blood lactate (La) responses during a protocol of intermittent surfing paddle on board; 2) to correlate the aerobic capacity and power indexes determined from this specific protocol with the experience in surfing practice and anthropometric variables. Participated in the study nine subjects (24 ± 4.5 years; 72.2 ± 6.7 kg; 178.4 ± 4.8 cm) were submitted to an intermittent incremental shuttle paddle test on the surfboard, with initial velocity between 1 to 1.1 m/s and increments from 0.05 m/s for each 3 min until volitional exhaustion. During the incremental protocol, linear and exponential responses were observed for HR and La, respectively. These responses were similar to those demonstrated during incremental protocols in cyclic exercise modes aiming to assess the aerobic power and capacity. They were found significant correlations between the peak velocity (PV) and velocity at the Onset Blood Lactate Accumulation (vOBLA) (r = 0.87) and between the PV and experience in surfing practice (r = 0.7). However, they were found no significant correlations between PV and vOBLA with anthropometrics variables and weekly training volume. Thus, we conclude that the specific protocol of intermittent surfing paddle could be a useful tool to determine indices related with aerobic power (PV) and capacity (OBLA) of surfers.


Subject(s)
Humans , Adult , Sports , Anthropometry , Heart Rate
6.
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum ; 17(2): 226-237, Mar.-Apr. 2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-766332

ABSTRACT

Abstract The severe-intensity domain has important applications for the prescription of running training and the elaboration of experimental designs. The objectives of this study were: 1) to investigate the validity of a previously proposed model to estimate the shortest exercise duration (TLOW) and the highest velocity (VHIGH) at which VO2 max is reached during running, and 2) to evaluate the effects of aerobic training status on these variables. Eight runners and eight physically active subjects performed several treadmill running exercise tests to exhaustion in order to mathematically estimate and to experimentally determine TLOW and VHIGH. The relationship between the time to achieve VO2 max and time to exhaustion (Tlim) was used to estimate TLOW. VHIGH was estimated using the critical velocity model. VHIGH was assumed to be the highest velocity at which VO2 was equal to or higher than the average VO2 max minus one standard deviation. TLOW was defined as Tlim associated with VHIGH. Runners presented better aerobic fitness and higher VHIGH (22.2 ± 1.9 km.h-1) than active subjects (20.0 ± 2.1 km.h-1). However, TLOW did not differ between groups (runners: 101 ± 39 s; active subjects: 100 ± 35 s). TLOW and VHIGH were not well estimated by the model proposed, with high coefficients of variation (> 6%) and a low correlation coefficient (r<0.70), a fact reducing the validity of the model. It was concluded that aerobic training status positively affected only VHIGH. Furthermore, the model proposed presented low validity to estimate the upper boundary of the severe-intensity domain (i.e., VHIGH), irrespective of the subjects' training status.


Resumo O domínio severo tem importantes aplicações para a prescrição do treinamento de corrida e elaboração de delineamentos experimentais. O estudo teve como objetivos: 1) investigar a validade de um modelo proposto previamente para estimativa do menor tempo de exercício (TINF) e maior velocidade (VSUP) em que o VO2max é alcançado na corrida; e 2) comparar os efeitos do estado de treinamento nestes parâmetros. Oito corredores e oito indivíduos fisicamente ativos realizaram uma série de testes até a exaustão em esteira rolante para estimar matematicamente e determinar experimentalmente o TINF e VSUP. A relação entre tempo para atingir o VO2 max e tempo de exaustão (Tlim) foi usado para estimar o TINF. A VSUP foi estimada pelo modelo de Velocidade Crítica. VSUP foi assumida como a maior velocidade em que o VO2 ± 2,1 km.h-1. Entretanto, TINF não foi diferente entre grupos (Corredores 101 ± 39; Ativos: 100 ± 35 s). VSUP e TINF não foram bem estimados pelo modelo proposto e apresentaram altos coeficientes de variação (> 6%) e baixa correlação (r < 0,70), o que diminuiu a sua validade. Pode-se concluir que o estado de treinamento aeróbio afetou positivamente apenas a VSUP. Além disso, o modelo proposto apresentou baixa validade para predição do limite superior do domínio severo (VSUP) independentemente do estado de treinamento dos indivíduos.

7.
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum ; 16(5): 570-578, Sept-Oct/2014. graf
Article in English | LILACS | ID: lil-722262

ABSTRACT

The present study aimed to verify the effects of 4 weeks of low-intensity blood flow restricted (BFR) training on time to exhaustion (Tlim) at severe-intensity exercise. Thirteen physically active subjects (23 ± 3.4 years; 70.6 ± 7.8 kg; 170.9 ± 10 cm) were assigned to one of two groups: low-intensity interval training with (BFR, n=9) or without (CON, n=4) blood flow restricted. The interval training sessions consisted of 2 sets of 5-8 × 2-min intervals at 30% of peak power output (Ppeak) obtained during incremental exercise for LOW and BFR, separated by 1min of rest. For BFR a cuff was inflated (140-200mmHg) during the exercise bouts and deflated during rest intervals. The pressure was increased 20mmHg after three completed sessions, thus, in the last week the pressure applied was 200mmHg. Before and after 4 weeks intervention period, all subjects completed an incremental exercise until exhaustion and one-step transition to a severe-intensity work rate (110%Ppeak). The results revealed that BFR (Pre: 227 ± 44s vs. Post: 338 ± 76s), but not CON (Pre: 236 ± 24s vs. Post: 212 ± 26s), increase significantly Tlim at 110%Ppeak. It can be concluded that 4 weeks of BFR training, but not CON, increased the exercise tolerance at severe intensity domain. Therefore, the increased metabolic and physiologic strains induced by BFR, not the exercise intensity per se (30%Ppeak), seem to have been responsible to trigger the adaptive responses linked to longer Tlim after BFR training.


Este estudo verificou o efeito de quatro semanas de treinamento de baixa intensidade com restrição do fluxo sanguíneo (RFS) no tempo de exaustão (Tlim) realizado em domínio severo. Treze sujeitos fisicamente ativos (23 ± 3,4 anos; 70.6 ± 7.8 kg; 170.9 ± 10 cm) foram divididos em dois grupos: treinamento intervalado com restrição de fluxo (RFS, n=9); e sem restrição (CON, n=4). O treino para ambos os grupos consistiu em 2 x 5-8 repetições de 2min a 30% da potência máxima (Ppeak) obitida durante teste incremental, com intervalos de 1min entre as repetições. Para o RSF o esfigmomamometro foi inflado a uma pressão de 140-200mmHg durante o período de exercício e desinflado nos intervalos. A pressão foi aumentada em 20mmHg a cada três sessões, assim, na última semana a pressão era 200mmHg. Antes e depois das quatro semanas de intervenção, todos os sujeitos realizaram um teste incremental até exaustão voluntária e um teste de carga constante com intensidade de 110%Ppeak. Os resultados mostraram que para o grupo BFR (Pre: 227±44s vs. Pos: 338±76s), mas não para o CON (Pre: 236±24s vs. Pos: 212±26s), o Tlim a 110%Ppeak aumentou significativamente após treinamento. Podemos concluir que 4 semanas de treinamento com BFR aumentou a tolerância ao exercício realizado no domínio severo, sem aumento no grupo CON. Assim, o maior estresse metabólico e fisiológico gerado pela restrição do fluxo sanguíneo, e não a intensidade de exercício per se, parece ter sido responsável pelas respostas adaptativas relacionadas ao aumento do Tlim após o treinamento.

8.
Rev. bras. med. esporte ; 20(2): 110-114, Mar-Apr/2014. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-711770

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: O exercício prévio tem importantes implicações na preparação de atletas antes de competições. OBJETIVO: Analisar o efeito de um exercício prévio realizado no domínio pesado no pico de torque (PTORQUE) medido após exercício severo. MÉTODOS: Participaram deste estudo 14 homens ativos (idade: 26 ± 4 anos, VO2max: 44 ± 6 mLO2.min-1.kg-1) que realizaram sete testes em dias diferentes: a) teste progressivo de rampa para determinação do VO2max e da potência pico; b) quatro testes de carga constante para determinação da potência crítica, capacidade de trabalho anaeróbio e potência correspondente ao tempo de exaustão de 3 min (PTLim3min) e; c) dois testes de carga constante de 2 min na PTLim3min seguidos por um sprint all out de 10 s, a fim de medir o PTORQUE. Este último protocolo foi realizado com (EP) e sem (CON) a realização de um exercício prévio pesado. RESULTADOS: O PTORQUE foi significantemente maior após o EP (101 ± 30 Nm) em relação à condição CON (95 ± 23 Nm). O tempo da resposta médio (TRM) do VO2 foi significantemente menor após o EP (24 ± 7 s) em relação à condição CON (32 ± 10 s). A amplitude primária do VO2 aumentou significantemente após o EP (2598 ± 421 mLO2.min-1) em relação à condição CON (2184 ± 246 mLO2.min-1). O déficit de O2 foi significantemente menor após o exercício prévio (980 ± 432 mLO2) em relação à condição CON (1273 ± 398 mLO2). Houve correlação significante entre a variação do déficit de O2 com a do PTORQUE (r = 0,53) e da variação do TRM com a do PTORQUE (r = 0,53). CONCLUSÃO: Pode-se concluir que ...


INTRODUCTION: Previous exercise has important implications in the preparation of athletes prior to competitions. OBJECTIVE: To analyze the effect of previous heavy exercise on peak torque (PTORQUE) measured after severe exercise. METHODS: Fourteen active males (age: 26 ± 4 years, VO2max: 44 ± 6 mLO2.min-1.kg-1) participated in this study and performed seven tests on different days: a) progressive ramp test for the determination of VO2max and peak power; b) four constant workload tests to determine critical power, anaerobic work capacity and power corresponding to a time to exhaustion of 3 min (PTLim3min), and; c) two constant workload tests of 2 min at PTLim3min followed by a 10-s all-out sprint to determine PTORQUE. This protocol was performed with (PE) and without (CON) a previous heavy exercise. RESULTS: The PTORQUE was significantly higher after the PE (101 ± 30 Nm) in relation to the CON condition (95 ± 23 Nm). The mean response time (MRT) of VO2 was significantly lower after PE (24 ± 7 s) in relation to the CON condition (32 ± 10 s). The VO2 primary amplitude increased significantly after PE (2598 ± 421 mLO2.min-1) in relation to the CON condition (2184 ± 246 mLO2.min-1). The O2 deficit was significantly lower after PE (980 ± 432 mLO2) in relation to the CON condition (1273 ± 398 mLO2). There was significant correlation between the variation of O2 deficit with that of PTORQUE (r = 0.53) and the variation of MRT with that of PTORQUE (r = 0.53). CONCLUSION: It can be concluded that the PTORQUE is higher after short-duration aerobic exercise preceded by heavy exercise. Therefore, this strategy may be interesting as preparation for some sport competitions. .


INTRODUCCIÓN: El ejercicio previo tiene importantes implicaciones en la preparación de atletas antes de competencias. OBJETIVO: Analizar el efecto de un ejercicio previo realizado en el dominio pesado en el pico de torque (PTORQUE) medido después de ejercicio severo. MÉTODOS: Participaron en este estudio 14 hombres activos (edad: 26 ± 4, VO2max: 44 ± 6 mLO2.min-1.kg-1) que realizaron 7 tests en días diferentes: a) test progresivo de rampa para determinación del VO2max y de la potencia pico; b) 4 tests de carga constante para determinación de la potencia crítica, capacidad de trabajo anaeróbico y potencia correspondiente al tiempo de agotamiento de 3 min (PTLim3min) y; c) 2 tests de carga constante de 2 min en la PTLim3min seguidos por un sprint all out de 10 s, a fin de medir el PTORQUE. Este último protocolo fue realizado con (EP) y sin (CON) la realización de un ejercicio previo pesado. RESULTADOS: El PTORQUE fue significativamente mayor después del EP (101 ± 30 Nm) en relación a la condición CON (95 ± 23 Nm). El tiempo de la respuesta promedio (TRM) del VO2 fue significativamente menor después del EP (24 ± 7 s) en relación a la condición CON (32 ± 10 s). La amplitud primaria del VO2 aumentó significativamente después del EP (2598 ± 421 mLO2.min-1) en relación a la condición CON (2184 ± 246 mLO2.min-1). El déficit de O2 fue significativamente menor después del ejercicio previo (980 ± 432 mLO2) en relación a la condición CON (1273 ± 398 mLO2). Hubo correlación significativa entre la variación del déficit de O2 con la del PTORQUE (r = 0,53) y de la variación del TRM con la del PTORQUE (r = 0,53). CONCLUSIÓN: Se puede concluir que el PTORQUE es mayor después del ejercicio aeróbico de corta duración precedido ...

9.
Rev. educ. fis ; 24(3): 489-508, jul.-set. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-711182

ABSTRACT

A recuperação pós-exercício é de extrema relevância dentro de todo programa de condicionamento físico, tanto para praticantes e atletas, como para técnicos e diversos profissionais ligados à área da saúde. Nesse sentido, o conhecimento a respeito da recuperação pós-exercício e dos vários métodos utilizados com intuito de acelerar o processo de recuperação (para suportar mais frequentes e/ou maiores cargas de treinamento com mais qualidade) torna-se essencial. Dessa forma, as intervenções utilizadas de forma profilática e/ou terapêutica com o intuito de amenizar os efeitos negativos das lesões musculares causadas pelo exercício físico e, assim, otimizar a recuperação são de grande interesse para pesquisadores, técnicos e atletas. Em vista disso, o objetivo da presente revisão de literatura é reunir informações que permitam descrever as respostas fisiológicas frente aos métodos de recuperação pós-exercícios, com a finalidade de melhorar tanto o processo de treinamento físico como o rendimento.


Post-exercise recovery is a key factor within every physical training program for athletes and non-athletes alike, as well as coaches and health professionals. Thus, knowledge on the post-exercise recovery process and the efficacy of the recovery modalities in enhancing between-training session (to increase training frequency and/or training loads qualitatively) is essential. Therefore, prophylactic or therapeutic interventions that might reduce the negative effects of exercise-induced muscle damage, thereby speeding recovery, are of great interest to researchers, coaches and athletes. As such, the purpose of this review was to describe the physiological responses to post-exercise recovery modalities currently used to aid athlete recovery during the training process, and consequently enhance performance.

10.
Rev. bras. med. esporte ; 19(4): 271-274, jul.-ago. 2013. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-686658

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A determinação dos domínios de intensidade de exercício tem importantes implicações na prescrição do treino aeróbio e na elaboração de delineamentos experimentais. OBJETIVO: Analisar os efeitos do nível de aptidão aeróbia sobre a amplitude dos domínios de intensidade de exercício durante o ciclismo. MÉTODOS: Doze ciclistas (CIC), 11 corredores (COR) e oito indivíduos não treinados (NT) foram submetidos aos seguintes protocolos em diferentes dias: 1) teste progressivo para determinação do limiar de lactato (LL), consumo máximo de oxigênio (VO2máx) e sua respectiva intensidade (IVO2máx); 2) três testes de carga constante até a exaustão a 95, 100 e 110% IVO2máx para a determinação da potência crítica (PC); 3) testes até a exaustão para determinar a intensidade superior do domínio severo (Isup). As amplitudes dos domínios (moderado < LL; LL > pesado < PC; PC > severo < Isup) foram expressas como percentual da Isup (VO2). RESULTADOS: A amplitude do domínio moderado foi similar entre CIC (52 ± 8%) e COR (47 ± 4%) e significantemente maior no CIC em relação ao NT (41 ± 7%). O domínio pesado foi significantemente menor no CIC (17 ± 6%) em relação ao COR (27 ± 6%) e NT (27 ± 9%). Em relação ao domínio severo não foram encontradas diferenças significantes entre os CIC (31 ± 7%), COR (26 ± 5%) e NT (31 ± 7%). CONCLUSÃO: O domínio pesado de exercício é mais sensível a mudanças determinadas pelo nível de aptidão aeróbia, existindo a necessidade de que se atenda ao princípio da especificidade do movimento, quando se pretende obter um elevado grau de adaptação fisiológica.


INTRODUCTION: The determination of the exercise intensity domains has important implications for the aerobic training prescription and elaboration of experimental designs. OBJECTIVE: The aim of this study was to analyze the effects of aerobic fitness level on the amplitude of the exercise intensity domains during cycling. METHODS: Twelve cyclists (CYC), eleven runners (RUN) and eight untrained subjects (NT) underwent the following protocols on different days: 1) progressive test to determine lactate threshold (LL), maximal oxygen uptake (VO2max) and its corresponding intensity (IVO(2max); 2) three constant workload tests until exhaustion at 95, 100 and 110% IVO2max to determine critical power (CP); 3) constant workload tests until exhaustion to determine the highest intensity at which VO2max is reached (Isup). RESULTS: The amplitude of the moderate domain was similar between CYC (52 ± 8%) and RUN (47 ± 4%) and significantly greater in CYC when compared with NT (41 ± 7%). The heavy domain was significantly smaller in CYC (17 ± 6%) when compared with RUN (27 ± 6%) and NT (27 ± 9%). In relation to severe domain, there were no significant differences among CYC (31 ± 7%), RUN (26 ± 5%) and NT (31 ± 7%). CONCLUSION: It can be concluded that the heavy domain is more sensitive to changes determined by the aerobic fitness level; there is a need hence to observe the training specificity, when high level of physiological adaptation is aimed.

11.
Motriz rev. educ. fís. (Impr.) ; 19(2): 298-305, abr.-jun. 2013. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-678306

ABSTRACT

O objetivo do estudo foi analisar a influência da cafeína no desempenho dos 200 metros rasos (200 m). Dezessete indivíduos fisicamente ativos (21,5 ± 2,15 anos; 175,9 ± 5,5 cm; 74,1 ± 10,04 kg) executaram em dias diferentes duas performances de 200m. Uma hora antes do teste foi ingerido de modo duplo-cego e randomizado cápsula gelatinosa contendo cafeína (6mg.kg-1) ou placebo. Foram analisados o tempo final dos 200 m rasos e o lactato sanguíneo ([La]; repouso, pré-aquecimento e pós-teste). A ingestão de cafeína diminuiu significantemente o tempo no desempenho dos 200m em relação ao placebo (27,398 ± 1,626 vs. 27,596 ± 1,714 s, respectivamente) e aumentou as [La] pré-aquecimento (1,236 ± 0,497 vs 1,064 ± 0,330 mM) sem modificações na [La] pico. Assim, podemos concluir que a ingestão de cafeína exerceu efeito ergogênico no desempenho com característica anaeróbia, nos indivíduos ativos avaliados neste estudo. Contudo a ausência de modificação na [La] pico indica que essa melhora não parece estar relacionada a um maior fluxo glicolítico.


The aim of this study was to investigate the influence of caffeine ingestion on 200 meters performance (200 m). Seventeen physical education students (21.5 ± 2.15 years; 175.9 ± 5.5 cm; 74.1 ± 10.04 kg) performed on two different days two performances of 200 m. One hour before the performance the participants ingested a gelatin capsule containing either caffeine (6 mg.kg-1) or placebo in a randomized double-blinded manner. Were analyzed the end time of the 200 m race and blood lactate ([La]; rest, pre-warm-up and post-test) Caffeine intake decreased the time to overcome 200 m race compared to placebo intake (27.398 ± 1.626 and 27.596 ± 1.714 s, respectively) and increased blood lactate concentration [La] pre-warm-up (1.236 ± 0.497; 1.064 ± 0.330 mM, respectively) without modification in [La] peak. Thus, we conclude that caffeine intake exert an ergogenic effect on anaerobic performance, however analyzing the [La] peak, this improvement does not seem to be related to increased glycolytic flux.


Subject(s)
Humans , Adult , Caffeine , Running/physiology , Athletic Performance/physiology , Sports/physiology
12.
Motriz rev. educ. fís. (Impr.) ; 19(1): 207-216, jan.-mar. 2013. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-671478

ABSTRACT

O presente estudo comparou o tempo mantido acima de 90% (t90VO2max) e de 95% VO2max (t95VO2max) em três diferentes intensidades de exercício. Após a realização de um teste incremental para determinar o VO2max, oito estudantes de educação física ativos (23 ± 3 anos) executaram três sessões de exercícios intermitentes (100, 110 e 120% da velocidade do VO2max (vVO2max)) com razão esforço:recuperação de 30s:15s. O t95VO2max foi significantemente maior em 110%vVO2max (EI110%) (218,1 ± 81,6 s) quando comparado a 100%vVO2max (EI100%) (91,9 ± 75,2s) e a 120%vVO2max (EI120%) (126,3 ± 29,4 s), porém sem diferença entre EI100% e EI120%. O t90VO2max somente apresentou diferença significante entre EI110% e EI120%. Portanto, conclui-se que durante exercício intermitente com razão 30s:15s, a intensidade de 110%vVO2max apresenta-se mais adequada para manter o VO2 próximo ou no VO2max por um tempo maior.


The present study compared the time maintained above 90% (t90VO2max) or 95% VO2max (t95VO2max) in three different exercise intensities. After performing an incremental test to determine VO2max, eight physical education active students (23 ± 3 years) performed three intermittent exercise sessions (100, 110 e 120% velocity of VO2max (vVO2max)) with ratio effort:recovery of 30s:15s. The t95%VO2max was significantly higher at 110%vVO2max (EI110%) (218.1 ± 81.6s) compared to 100% vVO2max (EI100%) (91.9 ± 75.2s) and 120%vVO2max (EI120%) (126.3 ± 29.4s), but without differences between EI100% and EI120%. The t90%vVO2max was significantly different only between EI110% and 120%. Therefore, we conclude that during intermittent exercise with ratio 30s:15s, the intensity of 110%vVO2max appears more appropriate to maintain VO2max for a longer time.


Subject(s)
Humans , Male , Athletic Performance/physiology , Energy Metabolism/physiology , Oxygen Consumption
13.
Rev. bras. ciênc. esporte ; 34(2): 465-476, abr.-jun. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-643870

ABSTRACT

O estudo examinou os efeitos da ingestão de cafeína em diferentes tarefas de tempo de reação. Em duas sessões, 22 homens (22,4 ± 2,9 anos; 77,3 ± 5,4 kg) ingeriram placebo ou cafeína (3 mg/kg) 45 minutos antes do teste de tempo de reação simples visual (TRS visual), auditivo (TRS auditivo), audiovisual (TRS audiovisual) e de discriminação sensorial (TR discriminação sensorial). Não foram encontradas diferenças significativas no TRS auditivo e TR de discriminação sensorial, sendo encontradas diferenças significativas apenas no TRS visual (Cafeína: 242,1 ± 25,98 ms vs. Placebo: 254,34 ± 28,29 ms) e TRS audiovisual (Cafeína: 242,55 ± 31,27 ms vs. Placebo: 255,68 ± 30,02 ms). Os resultados comprovam o efeito psicoestimulante causado pelo consumo de cafeína no TRS visual e audiovisual.


The study examined the effects of caffeine ingestion on different reaction time tasks. In two sessions, 22 males (22.4 ± 2.9 years; 77.3 ± 5.4 kg) ingested placebo or caffeine (3 mg/kg) 45 minutes before the test of visual simple reaction time (Visual SRT), auditory (Auditory SRT), auditory-visual (Auditory-visual SRT) and of sensory discrimination (sensory discrimination RT). No significant difference was found in the auditory SRT and of sensory discrimination, significant difference was found only in the visual SRT (Caffeine: 242.1 ± 25.98 ms vs. Placebo: 254.34 ± 28.29 ms) and auditory-visual SRT (Caffeine: 242.55 ± 31,27 ms vs. Placebo: 255.68 ± 30.02 ms). The results confirm the psychostimulant effect caused by the consumption of caffeine on visual and auditory-visual TRS.


El estudio examinó los efectos de la ingestión de cafeína en diferentes tareas de tiempo de reacción. En dos sesiones, 22 hombres (22,4 ± 2,9 años; 77,3 ± 5,4 kg) ingeriran placebo o cafeína (3 mg/kg) 45 minutos antes de la prueba del tiempo de reacción simple visual (TR visual), auditivo (TR auditivo), audio-visual (TR audio-visual) y de la discriminación sensorial (TR discriminación sensorial). No se encontraron diferencias significativas en el TRS auditorio y TR de la discriminación sensorial, se encontraron diferencias significativas sólo en lo TRS visual (Cafeína: 242,1 ± 25,98 ms vs. Placebo: 254,34 ± 28,29 ms) e TRS audio-visual (Cafeína: 242.55 ± 31.27 ms vs. Placebo: 255.68 ± 30.02 ms). Los resultados muestran el efecto psicoestimulante causado por la ingesta de cafeína en TRS visual y audio-visual.

14.
Motriz rev. educ. fís. (Impr.) ; 18(1): 1-8, jan.-mar. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-645709

ABSTRACT

O objetivo do estudo foi comparar o ponto de deflexão da freqüência cardíaca (PDFC) visual emétodo DMAX com a máxima fase estável de lactato (MFEL). Treze corredores executaram testeincremental Vameval e testes de cargas retangulares (TCR). A velocidade do PDFC visual (14,3 ±1,13km.h-1) foi significantemente maior que o DMAX (13,2 ± 1,35km.h-1) além de apresentarem correlaçãonão significante. Entretanto, nenhuma dessas velocidades foram diferentes da MFEL (13,8 ± 0,90km.h-1) embora somente o PDFC visual tenha apresentado correlação significante com a MFEL (r = 0,75). Aconcentração de lactato sanguíneo não apresentou estabilidade em oito sujeitos no TCR na intensidade do PDFC visual o qual nos leva a concluir que este não é um índice confiável para estimativa da MFEL. Noentanto, este índice pode ser usado como um indicador de capacidade aeróbia.


The aim of study was to compare heart rate deflection point (HRDP) determined by visual and DMAX methods to Maximal lactate steady state (MLSS). Thirteen runners carried out incremental test Vameval and constant load tests (CLT). Velocity of HRDP (14,3 ± 1,13km.h-1) was significantly highercompared to DMAX (13,2 ± 1,35km.h-1) but they were not significantly correlated. However, both velocities, HRDP and DMAX, were not different from MLSS (13,8 ± 0,90km.h-1) while only HRDP has been significantcorrelated with MLSS (r = 0,75). On eight runners during CLT the blood lactate concentration did not showstability at HRDP velocity which to let us to conclude that HRPD is not appropriated to estimate MLSS. However, it may be used as aerobic capacity index.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Running , Sports , Heart Rate , Lactates
15.
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum ; 14(5): 602-614, 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-649588

ABSTRACT

O efeito ergogênico da cafeína em exercícios anaeróbios permanece controverso, parecendo ser dependente da duração do exercício, protocolo utilizado e do estado de treinamento dos sujeitos estudados. Assim, esta revisão surge na tentativa de analisar as pesquisas que investigaram o efeito da cafeína no desempenho de exercícios predominantemente anaeróbios e principalmente, discutir a respeito dos diferentes métodos utilizados, objetivando verificar de que forma isto pode explicar os resultados controversos, além de apresentar os possíveis mecanismos de ação da cafeína. Em simples esforços anaeróbios com duração inferior a 30 segundos, a cafeína parece exercer influência no desempenho apenas em atletas, no entanto, mais estudos precisam ser feitos nesta população. Já em exercícios um pouco mais extensos (de 60 até 180 segundos), a cafeína parece melhorar o desempenho independentemente do estado de treinamento. O mecanismo de ação ainda não está claro, entretanto, existem evidências que a ação da cafeína é multifatorial, visto que esta substância altera características centrais e periféricas. Dentre as principais características, a cafeína atua como receptor antagônico de adenosina, aumentando a excitabilidade do sistema nervoso central e alterando a percepção de esforço e de dor, além disso, diminui a sensibilidade do retículo sarcoplasmático na liberação do cálcio. Novas pesquisas que investiguem o papel da cafeína em exercícios anaeróbios devem ser realizadas, utilizando amostras de indivíduos adaptados ao treinamento anaeróbio, bem como protocolos semelhantes ao de esportes cíclicos a fim de esclarecer os resultados contraditórios.


The ergogenic effect of caffeine on anaerobic exercises remains controversial. Such effect seems to depend on exercise duration, test protocol, and training status of the subjects studied. Thus, the objective of this review of the literature was to analyze studies investigating the effect of caffeine on the performance of anaerobic exercises and to discuss the different methods used to measure this effect in order to try to explain controversial results, as well as to present possible mechanisms of action of caffeine. During anaerobic exercises lasting less than 30 seconds, caffeine appears to have an influence only on the performance of athletes; however, there is need of further studies with this population. Nevertheless, in longer exercises (from 60 to 180 seconds), caffeine seems to improve performance regardless of the training status. The mechanism of action remains unclear; however, there is evidence that the action of caffeine is multifactorial, since this substance changes central and peripheral characteristics. Among the main characteristics, caffeine acts as an adenosine receptor antagonist, increasing the excitability of the central nervous system and changing the perception of effort and pain, in addition to reducing the sensitivity of the sarcoplasmic reticulum during calcium release. Further studies investigating the role of caffeine in anaerobic exercises should be conducted using anaerobically trained individuals and protocols similar to those of cyclic sports in order to clarify the contradictory results.

16.
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum ; 13(6): 436-441, nov.-dez. 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-606693

ABSTRACT

O propósito desse estudo foi analisar os efeitos da alteração no ângulo do tubo do selim (ATS) da bicicleta sobre variáveis fisiológicas e biomecânicas, durante o ciclismo e no desempenho de corrida subsequente. Seis triatletas amadores do sexo masculino (24,1+7,8 anos; 71,3+7,6 kg; 1,76+4,8 m) submeteram-se, em dias diferentes e aleatórios, a dois testes de 20km de ciclismo (um a 73º e outro a 80ºATS) em uma intensidade autosselecionada, em suas próprias bicicletas, acopladas a um ciclossimulador com transição imediata para o desempenho de corrida na distância de 3km. A intensidade autosselecionada, no primeiro teste de ciclismo, foi fixada durante o segundo teste. Não foram observadas diferenças significantes durante o ciclismo entre os diferentes ATS. Durante a corrida, a velocidade do 2ºkm foi significativamente maior no ângulo de 80º (3,99+0,44m/s) comparado ao de 73º (3,92+0,45m/s), sem diferença significativa (P= 0,065) entre os ângulos na velocidade média total (4,07+0,46m/s a 73º e 4,18+0,47m/s a 80º). Houve um aumento significativo na frequência de passada a 73º quando comparado a 80º ATS no 3ºkm (88,2+0,12 passadas/min e 91,2+0,12 passadas/min, respectivamente) e na média total da corrida (87,6+0,12 passadas/ min para 90,0+0,08 passadas/min, respectivamente). Dessa forma, podemos concluir que as alterações no ATS não modificaram significantemente as variáveis fisiológicas e biomecânicas, durante o ciclismo, assim como o rendimento dos 3 km de corrida subsequentes. Entretanto, as diferenças observadas na mecânica, no ritmo da corrida e a tendência (P= 0,065) de melhora do desempenho indicam um pequeno mais significativo efeito sobre a corrida realizada após o ciclismo com ATS mais elevado, aspectos que podem ser relevantes para o rendimento final em uma competição.


The objective of this study was to investigate the effects of two different (73° and 80°) seat tube angles (STAs) on physiological and biomechanical variables during cycling and on subsequent running performance. Six male triathletes (24.1±7.8 year; 71.3±7.6 kg; 1.76±4.8 m) completed two 20-km cycling trials (at 73° or 80°) at self-selected intensity on their own bikes using a cycle simulator and immediately transitioned to a 3-km running trial on a track at maximum pace. The trials were performed randomly on different days. The self-select intensity adopted in the first 20-km cycling trial was also used in the second cycling trial. There were no significant differences between the 73° and 80° STAs during the cycling trials. The pace during the 2nd km of the running trial was significantly lower at 73° (3.92+0.45m/s) compared with 80º (3.99+0.44m/s); however, there was no significant difference (P = 0.065) between the STAs in terms of total mean pace (4.07+0.46m/s at 73º and 4.18+0.47m/s at 80º). The stride rate (88.2+0.12 stride/min) and total mean (87.6+0.12 stride/min) during the 3rd km of the running trial were significantly lower at 73° compared with 80º (91.2+0.12 stride/min and 90.0+0.08 stride/min, respectively). Therefore, the changes in the STAs did not affect significantly the physiological and biomechanical variables during cycling neither subsequent 3-km running performance. However, the differences found in the stride rate, running pace, and tendency of better running performance (P = 0.065) suggest a small but significant effect on the running trial performed after cycling using higher STA. These aspects may have a relevant influence on the final race classification.

17.
Rev. bras. med. esporte ; 16(2): 130-133, mar.-abr. 2010. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-552100

ABSTRACT

Atletas de endurance frequentemente realizam exercícios intermitentes, com o objetivo de aumentar a intensidade do treinamento. Um índice bastante importante na avaliação desses atletas é a máxima fase estável de lactato sanguíneo (MLSS), que em geral é determinada com um protocolo contínuo. No entanto, as pausas existentes durante o exercício intermitente podem modificar as condições metabólicas dele. O objetivo deste estudo foi comparar a intensidade de nado correspondente à MLSS determinada de forma contínua (MLSSc) e intermitente (MLSSi) em atletas com diferentes níveis de rendimento aeróbio. Doze nadadores (22 ± 8 anos; 69,9 ± 7,63kg e 1,76 ± 0,07m) e oito triatletas do gênero masculino (22 ± 9 anos; 69,5 ± 10,4kg e 1,76 ± 0,13m), realizaram os seguintes testes em diferentes dias em uma piscina de 25 m: 1) teste máximo na distância de 400m (v400); 2) duas a quatro repetições com duração de 30 min em diferentes intensidades, para a determinação da MLSSc, e; 4) duas a quatro tentativas de 12 x 150s com intervalo de 30s (5:1) em diferentes intensidades, para a determinação da MLSSi. Os nadadores apresentaram maiores valores em relação aos triatletas da v400 (1,38 ± 0,05 e 1,26 ± 0,06m.s-1, respectivamente), MLSSc (1,23 ± 0,05 e 1,08 ± 0,04m.s-1, respectivamente) e MLSSi (1,26 ± 0,05 e 1,11 ± 0,05m.s-1, respectivamente). No entanto, a diferença percentual entre a MLSSc e a MLSSi foi estatisticamente similar entre os grupos (3 por cento). Não houve diferença significante entre a concentração de lactato na MLSSc e na MLSSi nos dois grupos. Com base nesses resultados, pode-se concluir que o exercício intervalado utilizado permite um aumento na intensidade do exercício correspondente a MLSS, sem modificação na concentração de lactato, independente do nível de desempenho aeróbio.


Endurance athletes frequently perform intermittent exercises with the aim to increase training intensity. A very important index in the evaluation of these athletes is the maximal lactate steady state (MLSS), which is usually determined by a continuous protocol. However, the interruptions during intermittent exercise may alter the metabolic conditions of the exercise. The objective of this study was to compare the intensity at MLSS determined by continuous (MLSSc) and intermittent protocols (MLSSi) in athletes with different aerobic performance levels. Twelve male swimmers (22 ± 8 years, 69.9 ± 7.6 kg and 1.76 ± 0.07 m) and eight male triathletes (22 ± 9 years, 69.5 ± 10.4 kg and 1.76 ± 0.13 m) performed the following tests on different days in a 25 m swimming pool: 1) 400 m performance test (v400) 2) 2 to 4 repetitions with 30 min duration at different intensities to determine MLSSc, and 4) 2-4 repetitions of 12 x 150 s with an interval of 30 s (5:1) at different intensities to determine MLSSi. The swimmers showed v400 (1.38 ± 0.05 and 1.26 ± 0.06 ms-1, respectively), MLSSc (1.23 ± 0.05 and 1.08 ± 0.04 ms-1, respectively) and MLSSi (1.26 ± 0.05 and 1.11 ± 0.05 ms-1, respectively) values higher than triathletes. However, the percentage difference between MLSSc and MLSSi was statistically similar between groups (3 percent). There was no difference between blood lactate concentration at MLSSc and MLSSi in either group. Based on these results, it can be concluded that the intermittent exercise used enables increase in the exercise intensity at MLSS, without change in lactate concentration regardless of the aerobic performance level.


Subject(s)
Humans , Male , Anaerobic Threshold , Athletes , Athletic Performance , Anaerobic Threshold/physiology , Swimming
18.
Rev. bras. med. esporte ; 16(1): 61-66, jan.-fev. 2010. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-553305

ABSTRACT

O objetivo deste trabalho foi apresentar recomendações visando à otimização do treinamento aeróbio, a partir do conhecimento dos índices de aptidão funcional e seus mecanismos fisiológicos. Em atletas altamente treinados, a precisão na elaboração do treinamento pode ser o meio mais seguro para a melhora do rendimento, pois nesses indivíduos é comum a carga de treinamento oscilar entre o estimulo insuficiente e o aparecimento do excesso de treinamento. Existe, portanto, uma variedade muito grande de fatores que devem ser considerados na elaboração de um programa de treinamento. O entendimento dos mecanismos de fadiga e das respostas fisiológicas associadas às diferentes durações e intensidades de exercício é essencial para uma correta elaboração das sessões de treinamento. Além disso, treinos intervalados de alta intensidade são imprescindíveis para melhora de rendimento em atletas altamente treinados, porém, é recomendado que ele seja realizado após um razoável período de recuperação das sessões de treino anteriores. Assim, o contato entre o atleta e o treinador é importante para um planejamento cuidadoso dos períodos de recuperação antes da ocorrência de fadiga excessiva. O treinador deveria arquivar um histórico das cargas de treino e recuperações, aprendendo com a própria experiência os tipos de cargas que podem ser toleradas individualmente. Entre os fatores que podem afetar o rendimento aeróbio, o planejamento de um aquecimento apropriado e as condições ambientais adversas são aspectos muito importantes. Após reunir todas essas informações, é possível elaborar as bases do treinamento (frequência, volume, intensidade e recuperação) visando melhora contínua do rendimento aeróbio.


The objective of this work was to present recommendations aiming the aerobic training optimization, from the knowledge of the indexes of functional fitness and their physiological mechanisms. Concerning highly trained athletes, the accuracy in training elaboration can be the safest way to improve aerobic performance, since for these individuals, it is normal that the training load is changeable between an insufficient stimulus and the overtraining syndrome symptoms onset. Therefore, there are several factors that should be taken into account for the elaboration of a training program. The knowledge on fatigue mechanisms and physiological responses at different exercise intensities and durations is essential for the correct training session elaboration. Moreover, high-intensity interval training is indispensable to improve performance in highly trained athletes; however, it should be performed only after adequate recovery period. Thus, a good relationship between coach and athlete is also important for planning suitable recovery periods prior to excessive fatigue. The coach should keep accurate records of training loads and recovery times, learning hence the kinds of loads that can be individually tolerated. Among the important factors that can affect aerobic performance during competition and should be considered, we can name appropriate warm-up planning and adverse environmental conditions. After collecting all this information, it is possible to elaborate the training bases (frequency, volume, intensity and recovery) aiming at progressive improvement of aerobic performance.


Subject(s)
Athletic Performance , Exercise/physiology , Muscle Fatigue , Physical Endurance , Physical Exertion
19.
Rev. bras. med. esporte ; 15(6): 428-431, nov.-dez. 2009. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-533662

ABSTRACT

O objetivo deste estudo foi comparar a taxa de desenvolvimento de força (TDF) nas contrações isométrica e isocinética concêntrica a 60º.s-1 e 180º.s-1. Quatorze indivíduos do gênero masculino (idade = 23,1 ± 2,8 anos; estatura = 174 ± 31,3cm; massa corporal = 81 ± 12kg) realizaram inicialmente uma familiarização ao equipamento isocinético. Posteriormente, os indivíduos realizaram em ordem randômica cinco contrações isocinéticas máximas para os extensores do joelho a 60º.s-1 e 180º.s-1 para determinar o torque máximo concêntrico (TMC) e duas contrações isométricas máximas de 3s para determinar o torque máximo isométrico (TMI). O TMI (301,4 ± 56,0N.m) foi maior do que o TMC a 60º.s-1 (239,8 ± 42,2N.m) e 180º.s-1 (175,0 ± 32,5 N.m). O TMC a 60º.s-1 foi maior do que o TMC a 180º.s-1. Para os intervalos de 0-30ms e 0-50ms, a TDF na condição isométrica (1.196,6 ± 464,6 e 1.326,5 ± 514,2N.m.s-1, respectivamente) foi similar à TDF a 60º.s-1 (1.035,4 ± 446,2 e 1.134,3 ± 448,4N.m.s-1) e maior do que a 180º.s-1 (656,7 ± 246,6 e 475,2 ± 197,9N.m.s-1), sendo ainda que a TDF na contração concêntrica a 180º.s-1 foi menor do que a 60º.s-1. No intervalo de 0-100ms, a TDF da contração isométrica (1.248,8 ± 417,4N.m.s-1) foi maior que a obtida na contração isocinética rápida (909,2 ± 283,4N.m.s-1). A TDF obtida na contração isocinética lenta (1.005,4 ± 247,7N.m.s-1) foi similar à obtida na contração isométrica e na concêntrica isocinética rápida. No intervalo 0-150ms, a TDF isométrica (1.084,2 ± 332,1N.m.s-1) foi maior do que as concêntricas (60º.s-1 e 180º.s-1) (834,8 ± 184,2 e 767,6 ± 201,8N.m.s-1, respectivamente), não existindo diferenças entre estas duas últimas. Conclui-se que a TDF é dependente do tipo e da velocidade de contração, suportando a hipótese de que maiores velocidades de contração acarretam maior inibição do drive neural no início do movimento.


The objective of this study was to compare the maximal rate of force development (RFD) at maximal isometric and isokinetic concentric contractions at 60º.s-1 and 180º.s-1. Fourteen active males (age = 23.1 ± 2.8 years; height = 174 ± 31.3 cm and body mass = 81 ± 12 kg) volunteered to participate in this study. During the first visit, subjects performed a familiarization to the isokinetic equipment. During the second visit, subjects performed in random order 5 maximal isokinetic concentric contractions for knee extensors at each angular velocity (60 and 180º.s-1) to determine maximal concentric torque (MCT) and 2 maximal isometric contractions of 3 s to determine maximal isometric torque (MIT). The MIT (301.4 ± 56.0 N.m) was higher than MCT at 60º.s-1 (239.8 ± 42.2 N.m) and 180º.s-1 (175.0 ± 32.5 N.m). The MCT at 60º.s-1 was higher than MCT at 180º.s-1. At intervals of 0-30ms and 0-50ms, the RFD at isometric contraction (1196.6 ± 464.6 and 1326.5 ± 514.2 N.m.s-1, respectively) was similar to that obtained during concentric contraction at 60º.s-1 (1035.4 ± 446.2 N.m.s-1 and 1134.3 ± 448.4 N.m.s-1, respectively) and higher than that obtained during concentric contraction at 180º.s-1 (656.7 ± 246.6 N.m.s-1 and 475,2±197,9 N.m.s-1, respectively). For the interval of 0-100ms, RFD at isometric contraction (1248.7 ± 417.4 N.m.s-1) was higher than that obtained during concentric contractions at 180º.s-1 (909.2 ± 283.4 N.m.s-1), and similar to concentric contractions at 60º.s-1 (1005.4 ± 247.7 N.m.s-1). However, for the interval of 0-150ms, RFD at isometric contraction (1084.2 ± 332.1 N.m.s-1) was higher than at 60º.s-1 (834.8 ± 184.2 N.m.s-1) and 180º.s-1 (767.6 ± 767.6 N.m.s-1). It can be concluded that RFD is dependant on the contraction type and velocity, supporting the hypothesis that higher speed of contraction generates higher neural drive inhibition at the beginning of the movement.


Subject(s)
Humans , Male , Young Adult , Isometric Contraction , Muscle Contraction , Muscle Strength
20.
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum ; 11(1): 94-102, 02 mar. 2009. graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-515576

ABSTRACT

O objetivo deste trabalho foi trazer informações atuais e relevantes arespeito dos aspectos fisiológicos determinantes do rendimento e treinamento dos esportes aeróbios. Diferente do que se tem sido comumente apresentado, o metabolismo aeróbio responde rapidamente a demanda energética, com um exercício máximo de 75 s, apresentando iguais contribuições do sistema aeróbio e anaeróbio para a produção total de energia. No entanto, em exercícios acima dessa duração, ospossíveis mecanismos da fadiga relacionados ao metabolismo anaeróbio ainda são os principais determinantes da tolerância ao exercício. Em durações mais prolongadas (acima de 60 min), a depleção de glicogênio, o desequilíbrio hídrico e eletrolítico, elevação da temperatura corporal terão um papel decisivo no rendimento. As mais importantes variáveis do desempenho aeróbio têm sido organizadas em um modelo que integra fatores como o consumo máximo de oxigênio (VO2max), limiares relacionados à resposta do lactato ao exercício e a eficiência muscular. Para atletas deelite, observa-se que em adição a um elevado valor de VO2max, o sucesso em eventos aeróbios também requer uma capacidade de se exercitar por um tempo prolongado a uma alta porcentagem do VO2max, bem como, uma eficiente conversão da energia produzida para a forma de trabalho muscular. Dependendo da duração da modalidade que se compete, os treinos deverão objetivar uma melhora da IVO2max, capacidade anaeróbia lática e tolerância à acidose, para as competições mais curtas, capacidade aeróbia para durações intermediárias e a melhora da capacidade de estocar glicogênio e aumentar a utilização de gordura, nas modalidades muito prolongadas.


The objective of this study was to present relevant updated informationregarding the physiological determinants of aerobic training and performance. In contrast to common concepts, the aerobic metabolism rapidly responds to energy requirements, with the anaerobic and aerobic energy systems equally contributing to total energy production during maximal exercise lasting about 75 s. However, in the case of longerexercise duration the possible mechanisms of fatigue related to anaerobic metabolismare still the main determinants of exercise tolerance. Prolonged exercise (more than one hour) can be limited by several factors such as substrate depletion, water and electrolyte disturbance, or problems related to thermoregulation leading to an increase in body temperature. The most important variables of endurance performance have been organizedinto a model that integrates factors such as maximum oxygen uptake (VO2max), blood lactate thresholds, and muscle efficiency. For highly trained athletes, in additionto a high VO2max, success in endurance events also requires the ability to exercise for prolonged periods at a high percentage of VO2max, as well as to efficiently convert the energy produced into muscle work. Depending on the duration of the aerobic event, the training sessions should be aimed at improving VO2max, anaerobic lactate capacity andacidosis tolerance in the case of short-lasting events and aerobic capacity for events of intermediate duration, and at increasing muscle glycogen content and fat utilization in the case of long-lasting events.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL